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Taoísmo

O taoismo, também chamado daoismo e tauismo , é uma tradição filosófica e religiosa originária da China que enfatiza a vida em harmonia com o Tao (romanizado atualmente como "Dao"). O termo chinês tao significa "caminho", "via" ou "princípio", e também pode ser encontrado em outras filosofias e religiões chinesas. No taoismo, especificamente, o termo designa a fonte, a dinâmica e a força motriz por trás de tudo que existe.

 

É, basicamente, indefinível: "O Tao do qual se pode discorrer não é o eterno Tao." A principal obra do taoismo é o Tao Te Ching, um livro conciso e ambíguo que contém os ensinamentos atribuídos a Lao Zi (chinês: 老子, pinyin: Lǎozi, Wade-Giles: Lao Tzu). Juntamente com os escritos de Zhuangzi, estes textos formam os alicerces filosóficos do taoismo. Este taoismo filosófico, individualista por natureza, não foi institucionalizado.

 

As tradições e éticas taoistas variam de acordo com a escola, porém, no geral, enfatizam a serenidade , o vazio, a moderação dos desejos , a simplicidade , a espontaneidade, a contemplação da natureza e os Três Tesouros: compaixão, moderação e humildade.

 

O ideograma chinês Tao, que literalmente traduzido significa caminho, exprime o conceito filosófico de Absoluto. Este conceito traz a idéia de origem, princípio e essência de todas as coisas. O Absoluto está além do tempo, do espaço e das linguagens. Sendo assim, não pode ser expresso, pois todas as expressões dependem de uma linguagem e de uma referência de tempo e espaço. Da mesma forma que não é possível usar uma régua para medir algo que está além das medidas, também não se pode utilizar a linguagem para descrever algo que está além da linguagem. Ou seja, não é possível usar conceitos ou ferramentas do mundo finito para definir algo que é o próprio infinito. Por isso, Lao Zi diz, no Tao Te Ching: “O caminho que pode ser expresso não é o Caminho constante”.

Nenhuma palavra pode enquadrar a real natureza do Tao. “O nome que pode ser enunciado não é o Nome constante”, ou seja: o Absoluto está além das linguagens. Apesar disso, para que possamos compreender racionalmente a experiência de um mestre que vive na condição Absoluta de ser, torna-se necessário a utilização de nomes, de palavras. Em outra obra de sua autoria – o Tratado da Transparência e da Quietude Permanente – Lao Zi reforça essa idéia: “O Grande Caminho não tem nome, não tem emoção, não tem forma. Eu não sei seu nome, mas me esforçando, atribuo a ele um nome, chamando-o de Caminho”.

Sendo assim, para que possamos encontrar o Caminho, precisamos encontrar o silêncio e a quietude interior, precisamos resgatar uma condição de transparência em relação ao ambiente externo. Não importa em que condição se encontre o ambiente – se é ruidoso, barulhento e agitado, ou um local tranqüilo – não importa onde você esteja ou o que ocorra, o silêncio e a quietude interior devem permanecer inalterados, independente de qualquer fator externo. Para alcançarmos esse verdadeiro silêncio e quietude interior, precisamos possuir um certo grau de tranqüilidade, precisamos estar nos sentindo bem. É impossível alguém encontrar um caminho interior de paz e tranqüilidade se estiver remoendo algum sentimento no seu interior.

 

O ideograma tao (ou dao) (道) pode ser traduzido como "via" ou "caminho", mas assume um significado mais abstrato para a religião e para a filosofia chinesa. É o que há de mais profundo e misterioso na realidade e que faz com que tudo seja como é. É o conjunto indiferenciado de tudo o que existe, mas também o princípio supremo que gera e está na origem do seu "devir", ou seja, é também o seu "caminhar". Embora seja invisível, inaudível e intangível, manifesta‑se pela sua influência, a que se chama "virtude" — o te (德, dé). Mas essa influência é espontânea, ou seja, faz parte da sua própria natureza, do seu próprio fluir natural. Como se diz no Tao Te King: o tao "age sem agir" (為無為, wu wei).

 

Um tema no pensamento chinês primitivo é tian-dao ou "caminho da natureza".Corresponde aproximadamente à ordem das coisas de acordo com a lei natural. Tanto o "caminho da natureza" quanto o "grande caminho" inspiram o afastamento estereotípico taoista das doutrinas morais e normativas. Assim, pensado como o processo pelo qual cada coisa se torna o que ela é - portanto pode ser visto como um príncípio eficiente de "vazio" que sustenta confiavelmente o funcionamento do universo.

O mais importante é verificar se o Taoísmo faz a pessoa ir para o Céu e seguir uma benção sagrada real.

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