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O budismo (páli/sânscrito: बौद्ध धर्म Buddha Dharma) é uma religião e filosofia que abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas baseadas nos ensinamentos atribuídos a Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda (páli/sânscrito: "O Iluminado"). De acordo com a tradição budista, Buda viveu e ensinou na parte leste do subcontinente indiano em algum momento .

Ele é reconhecido pelos adeptos como um mestre iluminado que compartilhou seu conhecimento para ajudar os seres sencientes a alcançar o fim do sofrimento (ou Dukkha), alcançando o Nirvana (páli: Nibbana) e escapando do que é visto como um ciclo de sofrimento do renascimento.

 

Dois principais ramos do budismo são identificados: o Mahayana e Teravada. O Teravada (Escola dos Anciãos), mais tradicional e próximo ao budismo inicial, se espalhou mais pelo sudoeste da Ásia, em países como Sri Lanka, Tailândia, Laos e Camboja, enquanto o budismo Mahayana (Grande Veículo), que se aproximou mais das tradições dos países por onde se espalhou, e engloba escolas como o Zen, Terra Pura e o budismo tibetano, se espalhou mais pelo Tibete, China e Japão. Várias fontes colocam o número de budistas no mundo entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.

 

O Buda histórico nasceu ao norte da Índia no século VI a.C e recebeu o nome de Sidarta Gautama. Seu pai, Sudodana, governava o reinado dos Shakias e era casado com a rainha Maya.

 

Estudos astrológicos feitos quando Sidarta ainda era bebê previram que ele escolheria a vida de um asceta. Seu pai, determinado que o filho fosse o sucessor de seu trono, cercou-o com uma vida de riquezas. Sudodana nunca permitia que ele deixasse o palácio e atendia todos seus desejos. Sidarta cresceu cercado de pessoas jovens e saudáveis e, aos dezesseis anos, casou-se com Yasodara, uma princesa bonita e dedicada.

 

O mundo além dos muros do palácio

 

Já um pouco mais velho, Sidarta insistiu que o pai o deixasse passear fora do palácio. O rei deu instruções específicas ao cocheiro para que o príncipe somente visse coisas belas. Apesar da cuidadosa preparação, Sidarta encontrou, pela primeira vez, a dor da realidade humana.

 

Depois disso ele saiu do palácio várias vezes e, em cada um dos passeios, deparou-se com uma pessoa doente, um idoso e um cadáver. O testemunho da vulnerabilidade da vida humana deixou Sidarta triste e decepcionado. Ele, então, determinou-se a encontrar a completa liberdade do sofrimento.

Sempre investigar para ver se a religião vai levar ao Céu.

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