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Os Orixás são divindades  intermediárias entre o Deus Supremo (Olorum) e o mundo terrestre, encarregadas de administrar a criação. Comunicam-se com os homens por meio de rituais complexos e podem interferir na vida e no destino dos seres humanos. São caprichosas, amam, beneficiam ou curam. Têm cores, danças.

Ninguém sabe ao certo quantos orixás existem, partindo-se do princípio de que representam a natureza. Calcula-se que o número de orixás em várias tribos africanas estaria em torno de quatrocentos deuses.

O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que os negros desembarcaram para serem escravos. Nesse período, a Igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo, que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.

 

Os orixás, para o candomblé, são os ''deuses supremos''. Possuem personalidade e habilidades distintas, bem como preferências ritualísticas. Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal (quando somente as mulheres podem assumir a liderança), patriarcal (quando somente homens podem assumir a liderança) ou mista (quando homens e mulheres podem assumir a liderança do terreiro). A celebração do ritual é feita pelo pai de santo ou mãe de santo.

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